Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 3 de 3
Filter
1.
Rev. bras. cir. plást ; 26(4): 645-648, out.-dez. 2011. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-618245

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: As fraturas de mandíbula são frequentemente causadas por traumatismo direto, mas, eventualmente, podem surgir fraturas patológicas, em função de lesões tumorais. A abordagem cirúrgica é determinada pelo tipo e pela localização da fratura na mandíbula. O objetivo deste estudo foi avaliar o perfil epidemiológico de 70 pacientes que sofreram fratura de mandíbula e foram operados no Instituto Dr. José Frota (Fortaleza, CE) no período de janeiro de 2005 a dezembro de 2009. MÉTODO: Foram analisados prontuários de 70 pacientes submetidos a cirurgia para correção de fratura de mandíbula, avaliando-se sexo, idade, cor, procedência, sítio anatômico da fratura, etiologia, fraturas associadas, tratamento, tempo de internação e complicações. RESULTADOS:Houve predomínio do sexo masculino (90 por cento), com média de idade de 28,25 + 11,04 anos. A maioria dos pacientes (80 por cento) era de cor branca e procedente do interior (68 por cento). Os locais da mandíbula mais acometidos foram a região da parassínfise, o corpo e o ângulo, tendo como principal causa os acidentes de trânsito (70 por cento), sendo os acidentes motociclísticos (55,7 por cento) mais prevalentes. As principais fraturas de face associadas foram de maxila do tipo Le Fort e zigomático-orbitário. O tratamento cirúrgico foi feito com fixação interna rígida na maioria dos pacientes (75 por cento). A única complicação foi infecção, observada em um paciente. CONCLUSÕES: A redução e a fixação das fraturas mandibulares devem ocorrer tão precisa e rapidamente quanto possível, visto que a maloclusão é uma complicação grave a longo prazo. Neste estudo, essa complicação não foi observada, havendo apenas um caso de infecção. Coincidindo com os achados de outros estudos, houve prevalência de adultos jovens do sexo masculino e de acidentes de trânsito como etiologia. As fraturas foram localizadas preferencialmente na região da parassínfise e corrigidas por meio de fixação interna rígida em 75 por cento dos casos.


BACKGROUND: Mandible fractures are most often caused by direct trauma, but occasionally, pathologic fractures may occur due to tumor lesions. The surgical approach is determined by the type and the location of the mandible fracture. This study aimed to evaluate the epidemiological profile of 70 patients who suffered mandible fracture and underwent surgery at Instituto Dr. José Frota (Fortaleza, CE) between January 2005 and December 2009. METHODS: We analyzed medical records of 70 patients who underwent surgical treatment for mandibular fractures and assessed gender, age, skin color, anatomic site of fracture, etiology, associated fractures, treatment, hospitalization and complications. RESULTS: There was male predominance (90 percent) among patients, with a mean patient age of 28.25 + 11.04 years. Most patients (80 percent) were Caucasian and from small towns (68 percent). The most affected jaw sites, in descending order, were the parasymphysis region, body, and angle. The major cause was traffic accidents (70 percent), with motorcycle accidents being the most prevalent (55.7 percent). The main associated facial fractures were maxilla fracture type Le Fort and zygomatic-orbital. Surgical treatment was carried out with rigid internal fixation in most patients (75 percent). The only complication was infection in one patient. CONCLUSIONS: Reduction and fixation of mandibular fractures should occur as accurately and quickly as possible, since malocclusion is an important long-term complication. In our study, we did not observe such a complication; there was only one case of infection. Concurrent with the findings of other studies, there was a prevalence of young adult males among patients, and traffic accidents were the main cause. The fractures were frequently located in the parasymphysis region and were corrected through rigid internal fixation in 75 percent of cases.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Epidemiologic Studies , Fracture Fixation, Internal/methods , Mandible/surgery , Facial Injuries/surgery , Mandibular Injuries/surgery , Mandibular Injuries/epidemiology , Wounds and Injuries , Epidemiologic Methods , Medical Records , Patients , Prevalence
2.
Rev. bras. cir. plást ; 26(1): 37-41, jan.-mar. 2011. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-589105

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: O trauma facial tem crescido em importância para a Cirurgia Plástica, especialmente nas últimas quatro décadas, tendo estreita relação com o aumento de acidentes automobilísticos e violência urbana. O presente estudo objetiva traçar um perfil dos pacientes que sofreram esse tipo de trauma. MÉTODO: Foram analisados 194 casos de trauma facial atendidos em serviço de referência em Fortaleza (Ceará), entre 2005 e 2009. Os dados obtidos foram entrecruzados e classificados utilizando os programas Excel versão 2003 e Epi Info versão 6.04. RESULTADOS: A média de idade foi de 30,35 anos, variando de 4 a 71 anos. Os homens foram os responsáveis por 80,4 por cento, e proporção homem/mulher foi de 4,1:1. Idosos e crianças corresponderam a 5,7 por cento. Os traumas relacionados a acidentes de trânsito foram prevalentes (60,31 por cento), com destaque para os acidentes com motociclistas, que representam 44,8 por cento do total. Em segundo lugar, ficou a violência interpessoal, com 18,6 por cento. A maioria dos pacientes era oriunda do interior do estado (57,2 por cento), porém os da capital tiveram maior proporção de fraturas relacionadas à violência interpessoal (66,66 por cento). O osso mais fraturado foi a mandíbula (30,49 por cento), seguida pelo osso nasal (22,2 por cento) e pelo zigoma (17,5 por cento). A lesão associada mais frequente foi o TCE (21,1 por cento). CONCLUSÕES: A incidência de fraturas faciais pode ser reduzida por medidas educativas, como o uso rotineiro do cinto de segurança e do capacete; pelo menor consumo de álcool e por estratégias para lidar com situações hostis, no intuito de evitar a crescente violência interpessoal.


INTRODUCTION: Facial trauma has grown in importance for Plastic Surgery, especially in the last four decades, being closely connected with the increase of traffic accidents and urban violence. This study aims to establish a profile of patients who have suffered such trauma. METHODS: We analyzed 194 cases of facial trauma seen at a referral hospital in Fortaleza (Ceará), between 2005 and 2009. Data were intertwined and classified using the programs Excel 2003 and Epi Info version 6.04. RESULTS: The mean age was 30.35 years, ranging from 4 to 71 years. Men were responsible for 80.4 percent, and the proportion male/female was 4.1:1. Seniors and children account for 5.7 percent. Trauma-related traffic accidents were prevalent (60.31 percent), especially motorcycle accidents, which account for 44.80 percent of the total. Interpersonal violence was the second cause, with 18.6 percent. The majority in the study was patients from the interior of the state (57.2 percent), however, the capital had a higher proportion of fractures related to interpersonal violence (66.66 percent). The bone was the most common jaw (30.49 percent), followed by nasal bone (22.2 percent) and zygoma (17.5 percent). The lesion most closely associated with facial trauma was ECA (21.1 percent). CONCLUSIONS: The incidence of facial fractures can be reduced by educational measures, as the routine use of seat belts and helmets; by lower consumption of alcohol and strategies to deal with hostile situations in order to avoid increasing interpersonal violence.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Adult , Facial Injuries , Mandibular Fractures , Facial Bones/surgery , Facial Bones/injuries , Wounds and Injuries , Zygomatic Fractures , Methods , Patients , Retrospective Studies
3.
Rev. Soc. Bras. Cir. Craniomaxilofac ; 12(1): 16-20, 2009. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-514668

ABSTRACT

Analisa 105 casos de fraturas faciais e sua distribuição por sexo, raça, origem,l tempo de internação, local anatômico da fratura, lesões associadas, tratamento e complicações. Método: Estudo prospectivo, no período de novembro de 2004 a novembro de 2005, de 105 pacientes com fraturas faciais. Resultados: A maioria dos pacientes era do sexo masculino, brancos, entre 21 e 30 anos de idade, com uma proporção entre o sexo masculino e feminino de 3,7:1 e média de permanência hospitalar de 30 dias. Não houve diferença entre a origem (urbano e rural). a principal causa foi acidente de trâncsioto, seguido de violência interpessoal. A lesão associada mais comum foi o traumatismo cranioencefálico. Dos 105 casos estudados, houve 126 fraturas faciais, com maior freqüência a fratura dos ossos nasais, os demais casos foram tratados por reducação aberta e fixação interna rígida por placas e parafusos. As principais complicações foram edema, hipoestesia e maloclusão. Conclusão: As fraturas faciais estudadas possuem características semelhantes às da literatura, e a fixação interna rígida por placas e parafusos foi importante para o sucesso do tratamento das raturas faciais, sendo o enxerto ósseo da mandíbula uma boa indicação para o tratamento das fraturas de assoalho e da órbita.


Subject(s)
Humans , Facial Injuries , Skull Fractures/surgery , Facial Bones/injuries , Accidents, Traffic , Violence
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL